Florbela Espanca

00:01 Dulce Miller 46 Comments

 
Ensaio sobre Poema “Eu”


Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

(Florbela Espanca - Livro de Mágoas)


Este soneto não é o primeiro do seu livro ‘Livro de Mágoas’ embora seja uma excelente autobiografia. Nela está contida a dor, a incompreensão que Florbela sofria e não percebia.
Florbela apresenta-se como uma mulher desnorteada, sem rumo na vida, desejando a evasão e sendo ligada com a irrealidade. “Crucificada” e “dolorida” são os adjectivos escolhidos para se caracterizar psicologicamente. Crucificada por não ser compreendida pelos maridos e não só; “dolorida” pela tristeza que trazia dentro de si.
A negridão débil e desfeita que o destino mais forte (triste e amargo) irá conduzi-la á morte. Note aqui um sentimento de predestinação e o sentimento que a culpa da sua morte é do destino. Termina a quadra com uma caracterização sua global “Alma de luto” (morte / sombra) “sempre incompreendida” (Florbela compreendia muito bem que nem toda a gente a aceitava e a entendia e foi esse factor que a fez desenvolver os seus poemas)
No primeiro terceto destaca a falta de atenção, a descriminação, o estereótipo que sofria por toda a gente pensar que estava sempre triste, acabando por confessar não saber o porquê de muitas vezes chorar. Florbela muitas vezes nos seus poemas confessa que não se sabe definir porque ainda não se encontrou, provavelmente a sua tristeza sistemática muitas vezes tinha um significado que ela própria nem sabia.
A predestinação do amor, do príncipe que era suposto vê-la e que nunca a encontrou. Talvez o melhor verso ou terceto que resuma a vida amorosa de Florbela Espanca. Uma vida cheia de amores, sem que nenhum fosse o certo.
Estudo sobre o poema feito por {Maya Ogwaru}


Biografia

Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.
Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.
Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.
O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.
Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade.
Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.
Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se o Livro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.
Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.
Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.
Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.
No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido.
Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.
Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.
Fonte: Pra Hoje



Fanatismo
Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."




Este post faz parte da blogagem coletiva promovida pelo blog Interlúdio by Flor


46 comentários:

  1. Eu simplesmente AMEI participar dessa blogagem coletiva! Flor, obrigada pela oportunidade!
    Beijos e bom dia pra todos!

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  2. Trevas e luz fazem parte do ser humano, realmente tragica a vida de Florbela, mas que marcou a vida de muitos através de sua poesia. Conheci sua arte através do livro "Mensageira das Violetas" e desde então gosto muito de ler seus poemas... ótima homenagem que estão fazendo. Sua noite seja cheia de bons sonhos moça!!!

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  3. Anônimo02:34

    Du, já que não esperou pra comentar amanhã, também vim deixar ainda hoje minha passagem pelo seu post da blogagem! :-)

    Assim como tu, também usei um texto que dá uma certa explicação ao poema que escolhi! Facilita a vida de muitos que acham que não sabem comentar poesias! rsrs

    Tantos anos depois, descubro aqui na sua postagem que este texto da música do Fagner, que aliás adoro, é da Florbela! É incrível isso!

    Boa viagem pelos demais posts, Duzita! A gente se encontra por aí! rsrs

    Boa semana!
    Beijão!
    Juca

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  4. Caraca! Um post competo para quem, como eu, não conhecia essa artista até hoje!

    E que regra estranha essa pela qul ela nasceu... Como tem coisas estranhas nesse mundão, não é?

    Parabéns pelo post completinho Du!

    Bjããoo!

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  5. Anônimo08:20

    Noossa como Florbela mexeu com vc, e isso foi perfeito, porque vc nos trouxe poemas perfeitos e de tal maneira ficamos conhecendo a Flor de pertinho...
    Parabéns, Duu!
    Beijoos

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  6. Bom dia, meus queridos!

    Chegamos ao grande dia da Blogagem em homenagem a Florbela Espanca.

    Tanto ansiei por este dia, e eis que, por caprichos do acaso, desde sábado estou com problemas sérios de conexão, e hoje estou aqui graças ao PC de uma Lan House... Cheia de vontade de ler os seus posts, que tão carinhosamente estão sendo publicados, mas por hora impossibilitada... A presença do técnico está marcada para hoje às 16.00 h. Espero que tudo volte ao normal para que possa, além de me deliciar com as suas postagens, publicá-las no Interlúdio com Florbela, como uma pequena forma de agradecer pelo carinho de vocês... Conto com a compreensão de todos... Beijos!

    Flor ♥

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  7. Anônimo11:00

    Du, a tristeza nos aproxima da poesia como se dela se fizessem oração! Prefiro não ver Florbela triste e magoada, mas apaixonada e erotizada! (rs*) Boa blogagem! Beijus

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  8. Du, ela viveu tudo muito intensamente. Acho que ela nao aprendeu a separar certos sentimentos. Acredito que nem eu saberia separá-los se minha vida tivesse sido assim. Mas que ela escreveu o que muitas das vezes gostariamos de traduzir em palavras, ah, isso é uma grande verdade.

    beijao

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  9. Anônimo11:23

    Que belíssimo post para a blogagem coletiva.
    Linda homenagem a esta poetisa maravilhosa!
    Obrigada pela visita.
    Bjos e boa semana
    Ly

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  10. Florbela é divina e estou hiper feliz de também ter participado desta linda blogagem.
    Hoje a blogosfera exala um doce perfume desta mulher com nome de Flor...bela!
    Beijos e adorei seu post!

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  11. Cara DU
    Muito lhe agradêço pelo que dixou escrito no Arte Fotográfica sobre a minha participação nesta bem pensada e melhor concretizada Blogagem Colectiva sobre A nossa imortal FLORBELA.
    Também eu ao visitar este seu belissimo Blog, estou encantado com a sua Poética e sentida participação!
    Muitos parabéns.
    Voltarei aqui
    Beijinho
    Gaspar de Jesus

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  12. Estou muito feliz de poder participar dessa iniciativa. Pouco conhecia de Florbela mas o pouco que conhecia me apaixonei, agora que muito conheço minha paixão maior ficou!

    Seu post está pleno de informações e estudos marvilhosos!
    Parabéns!

    Te amo minha filha mais linda do meu coração!!!
    Beijos muitos beijos!!!
    Rô!

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  13. Oi, Mocinha mais querida!

    "Eu sou a que na vida não tem NORTE,
    Sou a irmã do SONHO..."

    Teria sido uma coincidência???
    (rsrsrs)

    O Fagner demonstra muita sensibilidade ao musicar os poemas desta escritora maravilhosa! Além de "Fanatismo", ainda tem "Fumo", "Chama Quente", "Frieza", "Impossível", "Tortura", pelo menos.

    Muito bom o teu post!

    Sensata Paranóia

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  14. Não foi coincidência não, Urbano! Eu praticamente me vi neste poema, durante muito tempo me senti assim, exatamente como Florbela...
    Mas acho que afinal, tive mais sorte. Alguém que eu sonhei, nesta vida me encontrou, graças a Deus!
    E eu te amo!

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  15. Anônimo15:00

    Du,

    obrigada pela sua vista e pelo comentário!!

    adorei a sua participação também! E parabéns pelo seu blog, gostei...

    abraços.

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  16. Anônimo15:22

    Não participei dessa blogagem por que realmente eu não a conhecia e teria que fazer uma pesquisa mais profunda, e tempo no momento está um pouco escasso. Ainda bem que você fez a lição de casa direitinho!!!
    Many kisses for you!!!

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  17. Que lindo o poema, adorei op seu blog e agradeço pela visista no meu. Demorei um pouco a postar pelo fato de estar bastab=nte deprê com o o Mau Vasco...triste e chatedao, mas tudo passa e destaquei errante no meu blog...apareça e compactue de Florbela por lá conosco, será um prazer a sua visita ok? beijos Leandro Carvalho

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  18. Du
    Amei o seu blog.
    Agradeço pela sua apresença no meu, por essa blogagem de Florbela.
    Sua participação é riquíssima carregada de poesias e de mais informações sobre essa poeta.
    Parabéns!!!
    Postei há poucos minutos algumas fotos de grande beleza à quem for ver minha página, como se eu ofertasse um presente (aos olhos) e a alma para sentir um pouco mais de paz e harmonia com a natureza
    Convido-a a voltar e apreciar.
    Beijos e foi um prazer conhece-la.

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  19. adoro florbela, adoro. simplesmente!

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  20. Oi Du

    Obrigado pela visita e comentário na minha postagem sobre Florbela, por mais que a gente homenageie essa Mulher será pouco perto do que ela nos deixou. bjs

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  21. Obrigado pela tua visita,e pela participação,na homenagem,à nossa saudosa e grande poetisa
    Beijos

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  22. Agradeço o simpático comentário que deixou no Perpétuo Movimento.
    Vejo que fez aqui uma bela homenagem a Florbela Espanca.
    Como portuguesa, sinto-me sensibilizada por ver que no nosso país irmão há tantas pessoas que conhecem e apreciam a obra desta nossa grande poetisa.
    Muito obrigada!

    Fatima Tavares

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  23. Du, maravilhosa postagem, homenagem com a música maravilhosa e interpretação divina para este soneto. Fagner é demais. Adorei todo teu blog, parabéns!
    Beijos!
    Cleo

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  24. Du...

    Você é uma graça, e ainda por cima, gaúcha! Obrigada pela visita carinhosa.

    beijão.

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  25. Oláá Du...
    obrigada pela visita...sua homenagm a Florbela está ótimaaa!eu quis por esse mesmo poema,mas preferi dá espaço a outro,já que o EU é tão famoso!
    :)Bjokas
    já tinha passado pelo seu blog antes...muito legal ele!

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  26. Anônimo22:01

    Obrigada pela visita e pelo comentário no meu cantinho...

    Gostei do seu Blog

    Beijo perdido

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  27. Querida, obrigada pela carinhosa visita ...
    Lindo post para Florbela .... mas confesso que fiquei apaixonada pelas suas pin-ups!
    Grande beijo

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  28. Anônimo22:51

    Quanto mais leio, mais me apaixono por Florbela! A poesia dela é d+!
    Bj!

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  29. Amei seu post, adorei saber mais sobre Florbela.

    Parabens.

    Conviver com a genialidade e enfrentar tantos problemas, nao foi facil para ela.

    Beijinhos

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  30. FLORBELA ESPANCA

    http://lh3.ggpht.com/_ebDMt9vnD9k/ST3MCpCDv9I/AAAAAAAABWo/dQQwGw01B3s/s400/florbe2.png

    Os versos que te fiz

    Deixa dizer-te os lindos versos raros
    Que a minha boca tem pra te dizer!
    São talhados em mármore de Paros
    Cinzelados por mim pra te oferecer.

    Têm dolência de veludos caros,
    São como sedas pálidas a arder...
    Deixa dizer-te os lindos versos raros
    Que foram feitos pra te endoidecer!

    Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
    Que a boca da mulher é sempre linda
    Se dentro guarda um verso que não diz!

    Amo-te tanto! E nunca te beijei...
    E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
    Guardo os versos mais lindos que te fiz!

    Minha homenagem a uma mulher mais sensível que uma asa de borboleta!
    Minhas bjokas recheadas de carinho e um magnífico descanso.

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  31. Anônimo00:54

    Duzinha,
    li todinho, todinho. E que grande... mas muito interessante esse post. Engraçado que eu já conhecia as palavras da moça na voz do Fagner sem saber que a ela pertenciam.

    "Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
    Alguém que veio ao mundo pra me ver
    E que nunca na vida me encontrou!"

    Lindo demais, né?
    Alguém há de me encontrar. Disso eu tenho certeza!

    Beijão, Du

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  32. Anônimo01:51

    ola aceita uma parceria? adorei seu blog...


    www.blogdoedu.com.br

    ta ad seu link la qualquer coisa de um retorno.. grato!

    ResponderExcluir
  33. Olá Du,

    Parabéns pelo blog. Feliz coincidência a nossa de postar o soneto Fanatismo e a melodia do Fagner. Obrigado por visitar o Abismo Noturno!

    Beijos!

    Alcides

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  34. Anônimo07:06

    Olá Du.
    Seu blog é muito legal, e obrigada pela visita. Que privilégio nosso fazer parte de tão esplendida homenagem a Flor.
    Abraços com flores belas.

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  35. Mas bah! Que lindo Bolg!
    Excelente escolha para a coletiva, completa! Com análise do poema e biografia da autora...Você foi D+!
    Parabéns e obrigado pela visita.

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  36. *****

    Vim lhe agradecer a visita e conhecer seu espaço e deixar um abraço! Gostei muito, é fantástico!
    Linda homenagem à amada poetisa!
    Também participei com meus blogs. Ontem devido congestionamento não consegui visitar os blogs participantes da Blogagem Coletiva, que foi um sucesso!
    Tenha uma ótima semana!

    Sintonias do Coração

    ETERNOS SONHARES

    Coisas da Helô ©


    *****

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  37. Anônimo11:20

    Du, vim apenas conhecer Florbela pois minha ignorância era tanta que não a conhecia. Estou pesquisando e como sempre, fzes um ótimo trabalho de pesquisa.
    Beijos!

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  38. Anônimo11:39

    oi du, obrigada querida, ando meio atrapalhada, meio enroscada kkkkkk mas adorei vim te visitar, sempre vale a pena para colocar a leitura em ordem, beijos e uma semana abençoada pra você, vou continuar a ler, beijos

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  39. Anônimo11:56

    Que postagem maravilhosa!
    Du é sensibilidade e Florbela escreve para você, espetáculo!!

    [pensando comigo]achei que tivesse comentado aqui ontem :(

    lindo dia flor querida
    beijos

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  40. Anônimo11:58

    Sobre um novo lay...bem que me dá vontade de mudar mas sou tão apegada àquele que só de pensar em não vê-lo mais arrepio, rsss
    Mas quem sabe um dia? Daí eu grito Duuuuuuuuuuuuuu me socorre, ok?
    beijos de loviú flor

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  41. Anônimo12:00

    oi!
    obrigada por me visitar lá no Frases do Sol, Durante minha semana de pausa.

    As blogagens coletivas podem ser muito interessantes; exemplo disso é essa postagem que ficou muito legal. Para interpretarmos direito os escritos do autor, devemos conhecer ao menos um pouco da vida dele. Adorei. Bjos

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  42. Anônimo12:43

    Gostei muito do teu post sobre Florbela.
    bj

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  43. Olá Du.Tem aqui um belo post a Florbela e de certa forma toda a sua vida,ela tem poesia muita bela,com alguma dor se conhece pela escrita,mesmo sendo uma Sagitário e sendo uma mulher de força não a teve para enfrentar a sua vida.
    Agradeço a visita e as palavras.Beijinho

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  44. Ontem foi o dia de para distribuir pela blogosfera o perfume e o sabor da poesia de Florbela Espanca
    Bjs
    Meire

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  45. Esse poema que Fagner musicou dói muito na minha alma, porque é uma das coisas mais lindas que eu já li e ficou perfeito como música. E também porque me traz recordações de uma época... Uma época em que ganhei um livro de poemas de Florbela e me apaixonei por ela e por quem me deu o livro e por quem me dedicou esse poema...

    É uma blogagem da qual tenho vontade, mas não coragem, de participar, porque é ferida ainda aberta em mim. Ainda assim... Florbela é pra sempre especial para mim.
    PS: tem também Fumo que foi musicada por Fagner e é outra que ainda dói, viu...

    Du, que saudades... estava viajando mas agora voltei! Já está com pc de novo??
    beijos!

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