Falhei em tudo.

23:09 Dulce Miller 41 Comments




Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer
,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.

A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.

Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!

Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim
.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...

Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado
.
Como os que invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada
.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo
.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.

(TABACARIA-15-1-1928-Álvaro de Campos - Fernando Pessoa)


Uma semana - pausa necessária.
Agradeço de coração a todos os meus queridos que nunca me abandonam, mesmo eu estando mais ausente nos últimos tempos. Prometo que tudo voltará ao normal em breve, inclusive minhas visitas aos seus blogs. Será apenas uma semana, e uma semana passa muito rápido...
Até logo, beijo na alma de todos vocês!

41 comentários:

  1. Com ou sem falhas, conte comigo! Que as mudanças tragam novas sensações, desejos e paz! Cuide-se bem porque te amo, Duzinha! :-)

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  2. Cármen00:51

    Este poema remete a doces lembranças de meu inicio de vida adulta,onde quase tudo era sonho e promessa de futuro.
    Um colega de faculdade,declamava Tabacaria como jamais ouvi novamente ao longo destes anos todos.Pura emoção reler este poema.bjs Du.

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  3. sinto tua falta até no silêncio...

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  4. Pessoa foi uma criatura única e complicada. Mas, para mim, o maior poeta de todos os tempos. Bom retiro.
    abs

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  5. Ok!!! Sobreviveremos por uma semana sem vc....
    Vc tirou a sua caixinha de recados? O que aconteceu?
    Bjus e lindo fds!!!

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  6. Ninguém falhou coisa nenhuma.Diz que no final tudo dá certo.Se não deu ainda é porque ainda não é o final.

    Beijão do amigão!

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  7. Use o tempo que for necessário, Du!! Não há falhas... simplesmente não há!!!
    Beijos

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  8. Um poema de génio, de um génio de poeta.
    Também ando um bocado ausente. A vida tem outras urgências que não os blogues não é mesmo?
    Que esteja bem, e que seja feliz é o que se deseja. E volte quando der. Cá a esperamos.
    Um abraço e bom fim de semana

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  9. Du, eu não consigo ouvir as músicas não...Mas agora estou visualizando a caixinha com as musicas, o que antes não acontecia...
    Com relação ao que tinha te pedido, é pra vc dar uma olhada na minha caixinha de recados pq tem um "treco" lá que não é smile e q eu pra variar n sei o que é...rs
    Um beijo amada...
    Que essa semana passe bem rápido pra logo vc estar de volta a este mundo e pras pessoas que como eu te amam...
    Seja feliz sempre com LUZ,AMOR, PAZ, HARMONIA, VIDA, ALEGRIA e BELEZA...

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  10. Tudo dará certo, sempre dá. Tenha Deus à sua frente e caminhe com ele!
    Beijos minha filha, te amo muito!
    Que está semana seja rápida mas longa o suficiente para você fazer o que deseja.
    Luz, paz e amor pra ti!
    mãezinha!

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  11. Oi flor...

    Tranquiliza tua alma.. descansa de coisas necessárias... e tediantes...

    Fica na páz!!! ...

    Fica bem!!!...

    Estamos te esperando ...

    ;)

    Bjinhos..

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  12. Espero mesmo que esta semana passe logo e você volte, seja lá de que tabacaria for...! Álvaro de Campos, nas múltiplas faces de Pessoa, neste, em particular, sempre tira meu fôlego! E a imagem: mais que apropriada! Abração!

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  13. Não te abandono, Du. Vou sempre com você. E também falho e volto e faço tudo de novo.

    =)

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  14. Anônimo20:37

    Du;

    O que parece silêncio é, na verdade, uma maneira diferente daquilo que precisamos escutar.


    Beijão pra você!!!

    Roberto/Maringá

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  15. Anônimo21:38

    Deixe-me entrar, eu sinto frio. Mas se eu não puder entrar, segure a minha mão; eu preciso de ajuda. (Música andina)

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  16. Somos aquilo que precisamos ser e fazemos o melhor que podemos, mas um dia por vez pois as vezes a história muda...tudo fica perdido. ams nunca desistir de sonhar para poder continuar vivendo...

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  17. Anônimo23:54

    Moça querida!
    Não faço idéia do que esteja acontecendo ou se está acontecendo algo. Estive distante da Internet.

    Quero que saibas que podes contar comigo para qualquer coisa que estiver ao meu alcance.

    Não se preocupe em demorar pois quem gosta da gente espera a gente sempre.


    Beijos!

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  18. Anônimo14:53

    Me encanto com seus textos...Ótima semana de ausencia (as vezes precisamos disso)...recuperar forças, organizar pensamentos e outras coisas mais...Abraços carinhosos e ótima semana.

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  19. Oi Du!

    Mulher, que coisa chata esse negócio da playlist! Continuo ouvindo direitinho por aqui e acho que sei mais ou menos qual é o 'problema': na mesma semana que eu voltei a ouvir a playlist aqui em casa, percebi que minha conexão estava indicando como se eu estivesse na Alemanha... Quando a playlist foi bloqueada, lembro de ter lido algo falando mais ou menos que a playlist estava proibida no meu país (ou seja, Brasil). Inicialmente eu achei que poderia ser coincidência, mas com vc me dizendo que não está conseguindo ouvir por aí, acho que pode ter algo a ver. Comentei com Romero e ele me explicou o que pode estar acontecendo, mas não sei repassar a explicação, mas tem algo a ver com nossa conexão de internet por aqui, no qual o nosso provedor talvez esteja indo buscar a conexão em algum provedor da Alemanha (coisas da internet...) Acho que aí no Sul a conexão esteja vindo de um local diferente... Enfim, espero que vc acabe conseguindo ver por aí, pois acho essa uma das melhores playlists... Vou pedir para Juca e Carol testarem para ver o que eles dizem...

    Quanto ao texto, um tanto quanto triste, mas bonito, gostei.

    E faça quantas pausas forem necessárias, a gente precisa disso, Du! E volte com tudo. Vc sabe que tb ando meio ausente, mas nunca esqueço de vc, né? Cada um com seus problemas, seu caminho a trilhar... Fica bem, tá? Beijos!

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  20. Dullindinha,

    vc não poderia ter escolhido nada melhor para nos fazer companhia enquanto você viaja pra dentro... Amo Fernando Pessoa e pra mim, Tabacaria é uma das coisas mais lindas e vicerais que eu conheço. Posso saborea-lo um milhão de vezes e todas elas vão me arrepiar...
    Amiga as viagens que fazemos pra dentro de nós em geral não são as alegres, mas com certeza são as mais enriquecedoras...
    Voltamos fortalecidas, lúcidas, curadas e atentas aos sinais mais sutis de que a vida vai sempre valer a pena. Mesmo que algumas vezes pareça o contrário...
    Vou estar aqui, aguardando sua volta, pra comemorarmos juntas mais uma vitoria sua sobre a vida!
    Obeserve com atenção todo o caminho percorrido.
    Até a volta.
    beijo
    Pat

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  21. Oiee Du!!
    Hiatos......apesar de sentir falta.....sei o qto faz bem ....renove suas energias e até a volta...
    bjss no ♥se cuida,viu?!!

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  22. Leve o tempo que precisar, mudanças requer tempo, tempo que escraviza, tempo que liberta, tempo que nos limita, tempo dos encontros dos desencontros, tempo que nos faz amar, que cura as paixões, tempo dor, tempo herói, tempo algoz, tempo, tempo, tempo... o tempo que faz aprender que a vida precisa de tempo pra vida viver.
    Fica bem, não esquece o que nos fala Clarice “Eu sou mais forte do que eu”
    Bj no seu coração.

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  23. Anônimo13:55

    bjo querida!!! ^^

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  24. Adoro Fernando pessoa!

    Beijos

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  25. Du, já estou me acostumando com Pessoa - não disse que era questão de tempo??

    Um grande abraço.

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  26. Du querida

    O sal da vida é a imperfeição. A beleza da humanidade é a diferença e a perfeição do ser humano caracteriza-se pela busca. Acho. Reflexão bem colocada que nos leva a refletir na sua linha de pensamento. Con_senso...

    Fica bem

    Besos

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  27. BLOGAGEM COLETIVA DIAS 25 E 26/09 EM COMEMORAÇÃO AOS 6 MESES DO MEU BLOG IDEIAS DE MILENE...

    "COMO VOCÊ ESCOLHE SEUS AMIGOS?"

    INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 24/09 - 23HS!!!
    DEIXEM SEU LINK NOS COMENTÁRIOS...

    COMO PARTICIPAR?

    É SÓ FAZER UM TEXTO EM SEU BLOG DIZENDO COMO VOCÊ FAZ PARA ESCOLHER SEUS AMIGOS. SE TEM UMA TÉCNICA ESPECIAL OU NÃO. E SE JÁ SE DECEPCIONOU ALGUMA VEZ! NOS DIAS 25 OU 26 POSTE O TEXTO EM SEU BLOG!

    Passa no Ideias para se inscrever!
    http://ideiasdemilene.blogspot.com

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  28. Oi Du..

    Nossa... muito obrigada pelas palavras viu...

    Nestes ultimos tempos eu tenho me surpreendido muito com as pessoas...

    Das que estão por perto e conheço há anos eu tenho recebido e vivido só decepções. No entanto, as que não conheço diretamente, as que estão longe e tão pouco me conhecem.. tem me dado tanta força...

    Confesso que ter este blog e ter vocês todas - blogueiras - como companheira é o que tem me sustentado.. porque por forças apenas minhas eu não estaria mais de pé...

    Incrível como tudo acontece de uma vez não é.. eu fico tão triste em ver que há tantas pessoas sofrendo tanto.. não consigo compreender ou achar razões para isto...

    Apenas fico triste.. por mim e pelos demais...

    Então querida, estamos juntas no sofrimento... estamos juntas independente da distancia...

    Agradeço muito de coração suas palavras... saiba que consigo sentir o seu carinho mesmo distante...

    Obrigada mesmo...
    Que Deus te abençoe muito viu!! Estou torcendo muito por todas nós...

    Bjos

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  29. maravilhoso, quase que faz a alma flutuar, vou seguir o seu blogue.

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  30. Oi Baby!!!....passando pra matar sdds e dizer que tem um selo pra ti lá no meu caminhar....é chique benhe!!Master.
    Fica com Deus e inté!!
    Bjss

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  31. Du,

    Meu blog está promovendo a blogagem coletiva "Professores do Brasil".

    Ficaria muito feliz se você pudesse participar. Desde já lhe agradeço. Abraços.

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  32. Gosto muito de visitar seu blog
    Ele consegue fazer com que a nossa mente descanse
    Isso me faz muito bem! Uma boa leitura alimenta a alma!
    Bjos

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  33. A imperfeição é um charme, não acha? Detesto gente certinha!! Bora descansar e depois nada de consertos. Vamos fazer tudo novo!! Beijus

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  34. Saudades filha muita saudades...
    Beijos no coração!
    Te amo!
    mãezinha!

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  35. Esse poema é perfeito, postei ele no meu blog um dia desses..

    Não sou nada tbm...

    Bjux

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  36. Sempre é bom tirar um tempinho pra nós, parar, descansar, refletir. Nessas pausas sempre nos recriamos.

    Beijos ;*

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  37. Uma boa pausa restauradora... gostei do teu blog, tô seguindo!

    Bjs.

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  38. Bem... eu já disse que seu blog é lindo hoje?

    E que vc escreve muitísismo bem?

    tá dito.

    Beijo e bom fim de domingo

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  39. Escolha impecável do poema...
    Bjo.
    Bom descanso! :)

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