Confessionário urbano Vidráguas - um projeto de @Monicacompoesia
Entendemos que a Literatura é uma manifestação artística e cultural capaz de uma efetiva transformação através da geração de recursos financeiros que possam ser investidos nos Projetos de inúmeras entidades que realizam trabalhos sérios na busca de um País mais justo, menos violento e mais igual, sem abdicar de suas viabilidades econômica e comercial. Queremos provar que é possível estar inserido no mercado editorial e colaborar efetivamente com mudanças sociais simultaneamente sem nenhum tipo de prejuízo para os dois lados. Tal desafio foi proposto a Editora Vidráguas pela autora @monicacompoesia que prontamente abraçou a idéia. Um diferencial do Projeto é o “fazer ver” por intermédio do retrato fiel que o livro faz a dura e triste realidade da Mulher, independente da classe social em que esteja inserida. O livro é de certa forma um “fazer pensar” sobre até que ponto somos cidadãos coniventes com as agressões que vitimam as mulheres barbaramente diante dos nossos olhos e que não é exclusividade brasileira, está na carne viva de mulheres em praticamente todos os cantos do mundo sem que nenhum país ou entidade internacional tome uma atitude concreta para coibir. Para gritar sinalizando a existência de toda essa violência chegamos a conclusão de que não basta apenas a publicação do livro. É preciso mais, é preciso agir, fazer sentir, provocar um debate amplo e aberto. Com esse intuito entrelaçamos diversas ações. São elas:
Arte literária – Como forma complementar de expressão de tudo que traduz em seu texto a autora desenvolveu instalações multimídia para que o livro possa ser sentido além de lido. Imagens, materiais diversos e sons serão aplicados a espaços físicos que sofrerão intervenções entrelaçadas com o livro.
Web documentário – Todo o processo, desde o lançamento do livro, passando pela criação das instalações, a integração com as entidades apoiadas, até chegarmos ao impacto do Projeto nos indivíduos e no coletivo serão documentados e disponibilizados em rede social sob a forma de um web documentário construído gradativamente.
Doações – Todas as doações do Projeto serão destinadas a entidades que atuam em defesa das mulheres vitimas de violência. Serão selecionadas entidades para o recebimento de 10% do valor de capa dos exemplares.
Eventos – A autora e Vidráguas estarão a disposição para participação em todos os eventos que possam ajudar a promover o debate do tema.
Publicação – A principio estão previstas três edições do livro Confessionário urbano que podem ser ampliadas de acordo com a demanda.
Buscamos promover através da Literatura um profundo debate a respeito de um tema que ainda nos empobrece como país e como Sociedade para que possamos transformando nos transformar, enxergando nos enxergar, sensibilizando nos sensibilizar, emocionando nos emocionar, provocando uma reação reagir. Não pretendemos apenas publicar um livro. Queremos ir além e vamos, já que temos um Projeto inovador capaz de trazer a luz da Literatura um novo conceito mensurável, viável e interativo. O confessionário urbano é um livro capaz e disposto a entrelaçar ações que se complementam e ampliam o debate sobre a violência que em um crescente vem atingindo mulheres indiscriminadamente. Objetivamos debater a realidade da mulher no Brasil, promover uma ampla discussão sobre o tema do livro na Sociedade, implantar o conceito de Literatura Social doando 10% do preço de capa a entidades que atuem junto a mulheres vitimas de violência, sensibilizar a Sociedade para a necessidade de uma transformação efetiva e ajudar a possibilitar uma nova chance a mulheres que já foram vitimadas.
Se você gostou do Projeto colabore efetivamente para que ele se realize. Estamos aqui aguardando todos os que acreditam como nós que ainda podemos fazer algo de concreto para mudar esta triste realidade.
Imagem daqui
Na busca de um país mais justo....???????????
ResponderExcluirConscientizar é um caminho longo e diário. Os dados que aparecem nas pesquisas indicam que a violência contra a mulher aumentou, mas acredito que estes dados aumentaram, por que a mulher já não tem mais tanta vergonha de ir em uma Delegacia da mulher para fazer ocorrência policial e até mesmo nas localidades que não possuem Delegacia da mulher, recebem as mulheres com menos deboche. Mesmo assim, o que impera no senso comum e que inibe a mulher de se expor, é que o machismo ainda tende a apontar a mulher como a causadora da violência praticada contra ela mesma. A mentalidade precisa mudar, mas para isso, as organizações precisam agir diretamente no foco. Eu sempre acho que quem precisa "escutar" nunca está presente para "ouvir". Por isso, forçar a barra é sempre a melhor maneira de conduzir. Por que não veiculam propagandas contra a mulher nos intervalos de jogos, por exemplo?
ResponderExcluirBoa semana! Beijus,
Eita lelé!! Ficou estranho o finalzinho do meu comentário - eu queria dizer: - Por que não veiculam propagandas destes projetos de negativa da violência contra a mulher nos intervalos de jogos, por exemplo?
ResponderExcluir+ Beijus,
Porque é um problema social e não policial. Dizem os especialistas...rsrsr
ResponderExcluirBrasil...Pátria querida...