Impulsividade, que venha!
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imagem daqui |
Conforme o dicionário, uma pessoa impulsiva é a que tem qualidade ou caráter impulsivo. E eu sou assim, irremediavelmente impulsiva. Já perdi muito tempo e muitas coisas sendo assim. Já perdi inclusive um grande amor por agir desta forma. Um, ou talvez todos, quem sabe…
O fato é que eu percebi há pouco tempo que é pela impulsividade que dilacero meu coração de todas as maneiras possíveis. Talvez por ansiedade, talvez por imaturidade ou insegurança, ainda não sei ao certo, mas o importante é que finalmente cheguei no limite da percepção da minha (in)sensatez.
Sabe quando você sente que está vivendo um momento da sua vida em que nada pode ser desperdiçado, muito menos o tempo? Eu cheguei neste momento e é tudo muito novo pra mim. Talvez finalmente eu esteja crescendo e cortando o cordão umbilical de tudo aquilo que me mantinha presa nos meus próprios medos.
Não me perguntem como nem quando aconteceu porque eu ainda não sei… mas, estou diferente. Estou segura. Estou serena. E junto com todos estes sentimentos novos vem o mais importante: a capacidade de acreditar no que eu sinto. Acreditar que eu mereço mais do que tenho me permitido. Acreditar principalmente em todas as minhas verdades e possibilidades.
Enfim… hoje eu entendo que tudo teve/tem um propósito, que tinha que acontecer do jeito que aconteceu. Acho que o Cara lá em cima sabe muito bem o que faz, mesmo nos (re)escrevendo sempre por linhas tortas. E neste momento de renascimento, estou trocando a pele como uma águia, uma jiboia, uma libélula… como o bicho-mulher que sou.
Chega de autopunição, de perdição... Sei que vou ter que enfrentar muitas coisas ainda, chorar muito também... mas querem saber? Que a dona impulsividade me domine (como sempre fez), agora estou inteira pra ela. Eu me aceito assim.
[ Dulce Miller ]
Ela pode ser um defeito em algumas ocasiões, mas nos torna mais corajosos e decididos. Essa coragem acarreta conquistas e desafios vencidos. Gosto de pessoas impulsivas; pensar demais amedronta o ser humano.
ResponderExcluirSou uma impulsiva contida, mas há momentos em que não dá pra controlar: quando percebo, já disse, já agi, já tomei uma decisão. Ah, também sou "cabeça dura". Às vezes é bom, às vezes é ruim. O importante é, como você disse, se aceitar.
ResponderExcluirDe uma maneira especial me vi neste seu texto. Todas as minhas idas e vindas de blog em blog caracterizavam minha impulsividade. O que eu queria tinha que ser sempre prá ontem.
ResponderExcluirTambém me aceitei mais e me sinto mais calma. :)