Nada (nem ninguém) é insubstituível!
Pratique o desapego!
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível , um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
[Fernando Pessoa]
So don't you ever for a second get to thinkin' you're irreplaceable...
Por outro lado, a gente constrói as nossas relações num processo em que procuramos fazer o melhor... Me parece que o melhor é deixar ir quando é inevitável e preservar sempre que possível... Mas preservar, em certas situações, não significa prender e sim aceitar a transformação que, me parece, é condição de manutenção de um vínculo universal... As coisas não precisam se excluir umas às outras, pois muitas vezes se complementam mesmo em processo de mudança contínua...
ResponderExcluirBeijo!!!